ŚB 10.51.21
Texto
abhivandya mahā-yaśāḥ
aśayiṣṭa guhā-viṣṭo
nidrayā deva-dattayā
Sinônimos
evam — assim; uktaḥ — tendo falado; saḥ — a ele; vai — de fato; devān — os semideuses; abhivandya — saudando; mahā — grande; yaśāḥ — cuja fama; aśayiṣṭa — deitou-se; guhā-viṣṭaḥ — entrando em uma caverna; nidrayā — em sono; deva — pelos semideuses; dattayā — dado.
Tradução
Depois de ouvir essas palavras, o rei Mucukunda despediu-se respeitosamente dos semideuses e foi para uma caverna, onde se deitou para desfrutar do sono que eles lhe haviam concedido.
Comentário
SIGNIFICADO—Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura apresenta as seguintes linhas de uma leitura alternativa deste capítulo. Estas linhas devem ser incluídas entre as duas metades deste verso:
sa rājā śrama-karṣitaḥ
yaḥ kaścin mama nidrāyā
bhaṅgaṁ kuryād surottamāḥ
tathoktaś ca surais tadā
svāpaṁ yātaṁ yo madhye tu
bodhayet tvām acetanaḥ
sa tvayā dṛṣṭa-mātras tu
bhasmī-bhavatu tat-kṣaṇāt
“O rei, exausto devido a seu trabalho, escolheu, então, o sono como bênção. Ele afirmou ainda: ‘Ó melhores dos semideuses, que todo aquele que perturbar meu sono seja de imediato reduzido a cinzas’. Os semideuses responderam: ‘Assim seja’, e disseram-lhe: ‘Aquela pessoa insensível que te acordar no meio de teu sono virará cinzas no mesmo instante, bastando apenas que olhes para ela.’”